Foto: arquivo pessoal

Sou Eveline Sousa de Goes, solteira, nutricionista e Leiga Marista. Minha história com o Marista começou bem discreta; conhecia, desde a época de criança e de adolescente, o Colégio Marista Cearense, e sempre tive simpatia pelo local e vontade de estudar lá, mas nunca tive oportunidade. Porém, ao conhecer e frequentar uma capela no bairro em que moro, Maraponga, em Fortaleza (CE), onde o padroeiro era, ainda, na época, o padre Champagnat, me encantei com o carisma e com o espírito Marista. Lá ia mais às missas, mas nos festejos sempre falavam um pouco sobre a história do padroeiro. Padroeiro esse que, depois, de canonizado me tirou de um dos momentos mais difíceis da minha vida.

Alguns anos para frente, por conta de frustrações em estudos e vestibulares, entrei em um estágio inicial de depressão, não tinha vontade de fazer nada. Nesta época, meus pais já faziam parte do Movimento Champagnat da Família Marista (MChFM), minha mãe era animadora da Fraternidade e ela tinha muitos livros em casa sobre Champagnat e sobre a espiritualidade marista. Como sempre gostei muito de ler, então, mesmo com todo desânimo, tive a curiosidade de começar a ler a biografia e outros livros sobre São Marcelino Champagnat. E, a partir daí, minha vida começou a mudar. Entrei para o MChFM, conheci alguns Irmãos e formandos maristas, pois havia sido aberta uma Casa de Formação Marista (pré-postulantado) em frente à Igreja, e, com a amizade que fiz com eles, voltei a me engajar no trabalho pastoral e a depressão foi saindo da minha vida.

A partir deste momento, me engajei na Pastoral da Juventude, onde cheguei a ser coordenadora paroquial e fiz parte da Coordenação Arquidiocesana. Trabalhei, também, durante alguns anos, como Nucleadora Vocacional, a convite de Irmãos amigos. Trabalho este que me fez crescer muito como pessoa, tanto pelos acompanhamentos dos jovens como pelo conhecimento pessoal também. Atualmente, continuo fazendo parte do MChFM, como animadora vocacional, e, com isso, mais distante dos engajamentos pastorais, mas nunca longe da família e espírito marista.

Costumo dizer que, por causa de Champagnat, mudei minha vida, me tornei uma pessoa mais extrovertida, comunicativa e, com certeza, ganhei grandes amizades para vida toda. E a depressão nunca mais chegou perto. Por tudo isso, sou muito grata a Champagnat e à toda família que ele me apresentou.

Eveline Sousa de Goes

Movimento Champagnat da Família Marista (MChFM)

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