No dia 18 de abril de 1999, peregrinos Maristas reuniam-se em Roma para a celebração que tornaria Marcelino Champagnat em santo para a Igreja. O milagre para a conclusão do processo de canonização foi a comprovação da cura súbita e imprevisível do Ir. Heriberto (Heinrich Gerhard Weber), em 1976, no Uruguai, diagnosticado com “neoplasia com metástase nos pulmões”.
O papa São João Paulo II, na homilia da missa em que incluiu o fundador do Marista no rol dos Santos, afirmou que São Marcelino Champagnat foi um sacerdote conquistado pelo amor de Jesus e de Maria. “Graças à sua fé inabalável, permaneceu fiel a Cristo, mesmo nos momentos difíceis, num mundo por vezes privado do sentido de Deus (…). Anunciava o Evangelho com coração totalmente ardente. Foi sensível às necessidades espirituais e educativas da sua época, sobretudo a ignorância religiosa e as situações de abandono vividas em particular pela juventude”, disse o papa.
Chamado, também, de exemplo para os sacerdotes, São João Paulo II confirmou Champagnat como “modelo para os pais e os educadores, ajudando-os a ter plena esperança nos jovens, a amá-los com um amor total que favoreça uma verdadeira formação humana, moral e espiritual”.
Declarado beato em 1955, pelo papa Pio XII, dois outros milagres já eram atribuídos a São Marcelino Champagnat. O primeiro foi a cura de tumor maligno que acometia a senhora Georgina Grondin, nos Estados Unidos, em 1939, e a plena restauração da saúde do senhor João Ranaivo, em Madagascar no ano de 1941, que padecia de meningite cérebro-espinhal.
Hoje, todos os Maristas são convidados a serem ousados como São Marcelino Champagnat, no novo começo dos Instituto Marista, ao convergir para o início da fundação e reafirmar a missão de tornar Jesus Cristo conhecido e amado, como desejou o fundador.