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As equipes pedagógicas e pastorais das unidades socioeducacionais da Província Marista Brasil Centro-Norte participaram, na quarta-feira (22/02), de videoconferência formativa sobre a Campanha da Fraternidade/CF 2017. Estimulados pela apresentação do professor Humberto Silvano Herrera Contreras, da Faculdade Padre João Bagozzi – Curitiba/PR, os participantes refletiram sobre a função pastoral da escola católica a partir do tema da CF 2017, “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida”.

Ao comparar a escola católica à Sagrada Família, o palestrante afirmou que o agente de pastoral, assim como Maria e José, cumpre o papel de educador e evangelizador. “O pastoralista é aquele que motiva, que coloca os outros em movimento. São dois tipos: os especialistas, que são as próprias equipes pastorais, e os generalistas, que são todos os demais colaboradores da escola”, disse o professor Contreras, ao explicar que todos cumprem papel educativo em prol da evangelização nas escolas católicas.

Ao alertar sobre a importância do currículo evangelizador das escolas católicas, o professor afirmou que se deve buscar harmonia entre a qualidade educativa e a referência pastoral. “A pastoral deve ser processo e não uma série de atividades isolados durante o ano letivo. Precisamos ser escola em pastoral e não ser escola com pastoral”, disse. Ao mesmo tempo, apontou a necessidade de cuidar de todos os agentes pastorais da escola, cultivando as motivações profundas que os movem a ser parte de uma escola católica.

Especificamente sobre a CF 2017, Contreras abordou duas Encíclicas do papa Francisco, Laudato Si’ e Amoris Laetitia, e a “crise de sentido e de relações”, também mencionadas pelo Sumo-Pontífice. “Devemos cuidar da casa comum com alegria e misericórdia. Tudo só faz sentido se traduzido no cotidiano com alegria, por isso, devemos motivar nossos educandos a fazer o bem e olhar a realidade não apenas com os olhos, mas com o coração”, afirmou Contreras.

O professor convidado também advertiu que consciência ecológica não é um modismo e sim uma atitude. “O discurso deve ser acompanhado de ações concretas, deve gerar continuidade. Por isso, a educação pelo exemplo e testemunho inspira para a abertura do bem. A gente só guarda e cuida daquilo que amamos”, aconselhou.

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