As profissões do futuro são aquelas que apresentam tendência de aumento nas contratações. Isso significa que as pessoas devidamente qualificadas para esses cargos provavelmente terão mais oportunidades no mercado.
É um tema fundamental para se pensar, principalmente estudantes que estão no Ensino Médio e suas famílias.
Nessa fase, é hora de começar a decidir e preparar um projeto de vida. Sendo assim, é essencial escolher uma área de formação que se adeque às aptidões e preferências dos estudantes, mas que também apresenta boas previsões de oportunidades.
Por isso, neste artigo, explicaremos as mudanças do mercado de trabalho, quais são as profissões do futuro, quais são as que mais correm risco de desaparecer e como o Marista pode contribuir para que crianças, adolescentes e jovens alcancem a profissão que almejam.
Boa leitura!
Quais são as principais mudanças que o mercado de trabalho sofreu e sofre?
O mercado de trabalho é alterado por motivos culturais, econômicos e inovações tecnológicas.
Até o século XIX, por exemplo, a iluminação pública ocorria por meio de postes com lamparinas a gás ou querosene. Sendo assim, elas precisavam ser acesas manualmente. O responsável por isso era o acendedor de poste.
Com o surgimento e disseminação da energia elétrica, essa profissão foi extinta.
O mesmo aconteceu com a manufatura, que foi substituída pela produção em larga escala, proporcionada pela linha de montagem de Henry Ford.
A constante evolução reconfigura as necessidades do mercado de trabalho, fazendo com que algumas profissões parem de existir e outras sejam criadas.
Atualmente, a tecnologia da informação e as suas ferramentas fizeram com que os humanos trabalhassem com as máquinas, por meio da inteligência artificial, os algoritmos e outras novas tecnologias.
Também é importante destacar o impacto da pandemia da Covid-19 nas formas de trabalho. Durante esse período, sobretudo no começo da emergência global, as pessoas foram recomendadas a ficar em casa para evitar o descontrole na contaminação.
Diante disso, as empresas começaram a adotar o home office como alternativa para continuar o trabalho, mas com o isolamento social recomendado pelos órgãos de saúde.
Nesse cenário, a transformação digital tornou-se ainda mais acelerada. As empresas começaram a entender e integrar mais tecnologias aos seus processos.
Hoje é praticamente impossível pensar em uma profissão, o mais simples que seja, que não faz uso de ferramentas tecnológicas.
Mais recentemente, acompanhamos o boom da inteligência artificial, que já vinha sendo desenvolvida e utilizada, mas agora está disponível para mais pessoas, de forma simples e prática.
Todas essas inovações fizeram com que o mercado de trabalho se tornasse cada vez mais digitalizado e automático.
Profissões que podem desaparecer no futuro
As profissões que devem desaparecer no futuro não podem ser previstas com total assertividade, mas é possível citar alguns cargos que cada vez mais perdem força, como parte dos funcionários agrícolas, motoristas de transportes específicos, caixas de supermercado e agentes de viagens.
O relatório anual The Future of Jobs, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial em 2023, trouxe dados sobre as profissões do futuro, citando as mais promissoras e as que mais correm o risco de desaparecer.
A pesquisa incluiu 50 profissões que podem parar de existir. Dentre elas, destacam-se:
- caixas de banco;
- operadores dos correios;
- operadores de caixa;
- cobradores;
- digitador de dados;
- secretários;
- assistentes de registro de produtos e estoquistas;
- escriturários de contabilidade;
- gerentes de relacionamento;
- oficiais judiciários;
- vendedores que vão de porta a porta.
Quais são as profissões do futuro?
O Fórum Econômico Mundial também citou outras profissões que podem se deparar com o aumento de criação ou abertura de vagas entre 2023 e 2027.
A maioria dos cargos são da tecnologia, sobretudo aqueles que atuam nas tecnologias emergentes, como a Inteligência Artificial, o big data, a internet das coisas. Além disso, a segurança cibernética também é destaque, logo que as inovações surgem.
A seguir, é apresentada a lista obtida pela pesquisa do Fórum:
- especialistas em IA e machine learning;
- especialistas em sustentabilidade;
- analistas de business intelligence (BI);
- analistas de segurança da informação;
- engenheiros fintech;
- analistas e cientistas de dados;
- engenheiros de robótica;
- especialistas em big data;
- operadores de equipamentos agrícolas;
- especialistas em transformação digital;
- desenvolvedores blockchain;
- especialistas em comércio eletrônico (e-commerce);
- especialistas em marketing digital e estratégia;
- engenheiros de dados;
- designers comerciais e industriais;
- profissionais de desenvolvimento de negócios;
- engenheiros devops;
- arquitetos de banco de dados;
- especialistas em automação de processos;
- desenvolvedores de software e aplicativos;
- especialistas em gestão de riscos;
- trabalhadores de estruturas de construção e profissões relacionadas;
- especialistas técnicos;
- profissionais de banco de dados e rede;
- desenvolvedores de aplicativos.
A capacitação tecnológica é uma das tendências nas empresas. O documento produzido pela organização aponta que o desenvolvimento de habilidades tecnológicas deve ser o foco nos próximos cinco anos.
No Marista, valorizamos e trabalhamos com a educação tecnológica. Os nossos estudantes utilizam recursos e ferramentas inovadoras para aprender como melhor aproveitá-las, e ainda expandir o seu conhecimento interdisciplinar.
Estimulamos as crianças, os adolescentes e os jovens a resolver problemas a partir de recursos inovadores, como computação, robótica, canais de comunicação digitais e muito mais.
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Conclusão
As profissões do futuro são aquelas com maior potencial de criação de vagas. Como percebido no relatório produzido pelo Fórum Econômico Mundial, as profissões que devem estar em falta futuramente relacionam-se às novas tecnologias e à sustentabilidade.
É fundamental que a formação escolar participe da capacitação dos estudantes para o mercado de trabalho, antes mesmo deles ingressarem em ensinos posteriores, sejam eles superiores ou técnicos.
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