O assunto acerca do aumento das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como dengue, Chikungunya e Zika, virou motivo de estudo no Colégio Marista Nossa Senhora da Penha.
À vista disso, os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, estão pesquisando a fundo sobre o mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Nesse seguimento, durante esta semana, os estudantes estiveram no laboratório observando via microscópio o mosquito vetor e a larva dele.
Conforme a professora de Ciências do Colégio, Alyne Nogueira, os alunos ao observarem os estágios do ciclo do mosquito, passam a ser divulgadores de informação e protagonistas na prevenção e combate à dengue.
“É importante os alunos estudarem sobre a dengue porque é uma doença transmitida por mosquitos que pode ser fatal em casos graves, principalmente nesta época do ano em que há um aumento dos casos da doença, decorrente ao calor. Ao compreenderem como se transmite a dengue, seus sintomas, métodos de prevenção e tratamento, é possível os alunos protegerem a si e educar suas famílias e comunidades sobre a importância de evitar a proliferação do mosquito transmissor. Enfim, o conhecimento sobre a dengue ajuda a promover hábitos saudáveis e a prevenir a propagação da doença”, explicou a professora.
Além da observação em laboratório, os alunos pesquisaram sobre o mosquito e os desdobramentos do contágio da doença, por conseguinte, produziram cartazes de prevenção que serão afixados nos espaços do colégio para chamar a atenção para o problema e motivar a prevenção.
Fumacê no Colégio
O Colégio Marista Nossa Senhora da Penha, preocupado com o avanço da doença, vem realizando algumas ações para além de sala de aula como forma de prevenir a proliferação do mosquito.
Além de evitar o acúmulo de água parada, a instituição contratou uma empresa terceirizada, que uma vez por semana, tem aplicado o fumacê nas salas de aulas e áreas comuns do Colégio, para eliminação do mosquito
Vale destacar que o governo do Espírito Santo decretou estado de emergência em virtude do aumento de casos de dengue. Ademais, segundo os dados da Secretaria Estadual de Saúde, atualmente, o estado é o sexto no ranking brasileiro entre as unidades federativas com maior incidência da doença, ficando atrás apenas do Distrito Federal, Minas Gerais, Acre, Paraná e Goiás.
E, com efeito, os dados de 2024 no Espírito Santo já apontam mais de 24 mil casos notificados de dengue, mais de 1,3 mil casos notificados de Chikungunya e 507 casos notificados de Zika até a semana epidemiológica (SE) 07.