Ser Religioso Irmão na Igreja é sentir-se parte do povo de Deus e de sua missão, vivendo a resposta ao chamado de ser memória viva da aliança, pela consagração a Deus numa vida fraterna, em comunidade, para a missão. Essa fraternidade deve ser estímulo para toda Igreja, porque torna presente o valor evangélico das relações horizontais frente à tentação do poder (cf IMRII n. 5 e 7)[1]
São Marcelino Champagnat, ao fundar um Instituto de Religiosos Irmãos, quis que estes se inspirassem em Maria no seguimento a Jesus, vivendo em comunidade e evangelizando crianças e jovens por meio da educação cristã. Deu-lhes o nome de Maristas com o intuito de que fossem, na Igreja, o roso mariano e tornassem Jesus Cristo conhecido e amado, sobretudo, entre as crianças e os Jovens.
Como Irmãos Maristas de Champagnat, vivemos fraternalmente, em comunidade, o amor, o perdão, a entreajuda e o apoio mútuo, inspirados no lar de Nazaré. Assim como Maria, queremos que Jesus seja tudo em nossa vida e, como nosso fundador, alimentamos nossa espiritualidade nos mistérios da Encarnação, da Morte/Ressurreição e da Eucaristia. Em comunhão com Leigas e Leigas buscamos viver o carisma legado por São Marcelino e exercer o ministério de promover a vida onde ela clama, com atenção especial às crianças e aos jovens mais vulneráveis deste mundo.
[1] Identidade e Missão do Religioso Irmão na Igreja – Paulinas, 2016.